Ela nunca soube a quem estavam direcionadas aquelas palavras.
Tampouco sabia se havia alguém em especial.
Talvez escrevesse sim para alguém.
Talvez buscasse um alguém para ler o que escrevias.
Não sabia.
Assim como também não sabia para quem foram escritos aqueles últimos versos.
Sabia apenas que por um instante desejou ter aquele nome.
Só para olhar novamente nos olhos dele e sentir mais uma vez aquele abraço apertado, que a fazia esquecer de tudo.
Mas de que importava como ela se chamava, ou como ele a chamava.
Aquelas palavras eram válidas para qualquer uma que as lessem.
Fossem Camilas, Anas, Amandas, Marinas, Brunas, Paulas, Renatas...
De que importava o nome dela.
Importante mesmo era ser distinguida dentre todos estes e muitos outros nomes.
Que marcou, isto é fato, sim.
Mas será que valeu...
Talvez.
É, se for possível distingui-la, ai sim.
Se for possível reconhecê-la, ai sim, ela poderá dizer que valeu.
As marcas, estas são visíveis.
As lembranças, não se podem apagar.
O cheiro, permanece vivo.
A voz, ainda encanta, mesmo que em pensamento.
O sorriso, esse desmonta qualquer tentativa de resistência.
Mas se foi verdadeiro ou brincadeira, só uma pessoa poderá responder.
Se houver resposta, não foi só um sonho.
Se não houver resposta, não passou de ilusão.
Airtiane Rufino
Tampouco sabia se havia alguém em especial.
Talvez escrevesse sim para alguém.
Talvez buscasse um alguém para ler o que escrevias.
Não sabia.
Assim como também não sabia para quem foram escritos aqueles últimos versos.
Sabia apenas que por um instante desejou ter aquele nome.
Só para olhar novamente nos olhos dele e sentir mais uma vez aquele abraço apertado, que a fazia esquecer de tudo.
Mas de que importava como ela se chamava, ou como ele a chamava.
Aquelas palavras eram válidas para qualquer uma que as lessem.
Fossem Camilas, Anas, Amandas, Marinas, Brunas, Paulas, Renatas...
De que importava o nome dela.
Importante mesmo era ser distinguida dentre todos estes e muitos outros nomes.
Que marcou, isto é fato, sim.
Mas será que valeu...
Talvez.
É, se for possível distingui-la, ai sim.
Se for possível reconhecê-la, ai sim, ela poderá dizer que valeu.
As marcas, estas são visíveis.
As lembranças, não se podem apagar.
O cheiro, permanece vivo.
A voz, ainda encanta, mesmo que em pensamento.
O sorriso, esse desmonta qualquer tentativa de resistência.
Mas se foi verdadeiro ou brincadeira, só uma pessoa poderá responder.
Se houver resposta, não foi só um sonho.
Se não houver resposta, não passou de ilusão.
Airtiane Rufino