quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A noite, ah, a noite...

Sei que faz tempo que não apareço por aqui, na verdade nem sei porque sumi tanto tempo. Mas escrevi muito durante esse longo tempo que estive afastada. Não publiquei nada, é verdade, nem prometo publicar, pode ser que sim, mas pode ser também que resolva publicar textos novos, ainda não escritos, criados no calor na emoção, como o que vai ser escrito agora.

A noite

Ah, noite!!!

Noite bela e silenciosa,
guarda tantos segredos,
revela inúmeros sabores,
colore os painéis em branco,
dá vida ao que parecia morto,
embala sonhos de amor.

Noite solitária e cálida,
traz lembranças,
estimula ações,
instiga telefonemas,
inspira sensações,
embala sonhos de desejo.

Noite agitada e badalada,
pede multidão,
causa esquecimento,
proporciona liberdade,
transforma seres,
embala sonhos de aventura.

Noite enluarada,
deixa bobo os amantes,
ilumina os namorados,
provoca suspiros,
desvia olhares,
embala sonhos apaixonados.

Noite de sexta-feira,
noites de sexta-feira,
pedem companhia,
pedem música,
pedem um prato diferente,
talvez um sushi
ah, já comemos sushi, não vale
tem que ser algo diferente para ambos.
O quê então?!!
Não sei, depois a gente vê isso.

Ah, as noites de sexta-feira,
aquela letra no visor do celular,
aquela voz ao telefone,
convites irrecusáveis,
shows, festas e farras,
encontros,
desencontros,
jogos, gols, gritos,
aquela dor nas costas,
o ônibus atrasado,
o cheiro,
o perfume,
o cafuné,
o beijo,
os beijos,
aquela noite,
aquelas noites,
aquela sexta-feira,
aquelas sextas-feiras.

Noite bela, silenciosa, solitária, cálida, agitada, badalada, enluarada...
Noite de sexta-feira, noites de sextas-feiras...
Noites que embalam sonhos de amor, de desejo, de aventura, apaixonados...
Noites que embalam conversas agradáveis...
Noites que embalam encontros...
Noites que embalam pensamentos...
Noites que embalam romances...
Noites...
Noite...
Única como todas as outras e especial como nenhuma outra.

Airtiane Rufino

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